Tecnologia assistiva

Café no Escuro é um evento para sensibilizar sobre os problemas dos deficientes visuais, finalmente reunimos estas experiências com a necessidade de aplicar tecnologias assistívas, o que comportou na criação do programa “Café no Escuro e Tecnologias Assistívas”. Trata-se de uma oficina itinerante que enfatiza a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Alunos de diferentes níveis de ensino vivenciam oportunidades acadêmicas de ensino e pesquisa para produção de protótipos de tecnologias assistívas e criação de material didático acessível para utilização nas oficinas do “Café no Escuro”. Jogos lúdicos para alunos deficientes visuais são também produzidos, por meio do conhecimento do sistema braille, apresentando e utilizando nas exposições o material por eles construído. A realização da oficina conta com parceiros com necessidades especiais, e desta forma se divulga o conhecimento científico para promover a inclusão de pessoas com deficiência na sociedade.


domingo, 7 de agosto de 2011

Obras malfeitas barram alunos deficientes em escolas públicas

 Auditoria do Tribunal de Contas de São Paulo revela que houve "irregularidades" na reforma de escolas da rede estadual de ensino que passaram por um programa do governo paulista para melhorar o acesso para deficientes

Na escola estadual Parque Anhanguera, o cadeirante conta com rampas e elevador, porém o deficiente visual não possui indicações no solo para andar com segurança.
Na Brigadeiro Eduardo Gomes, há indicação para o deficiente visual, mas o cadeirante não chega à quadra.
A engenheira Sanrlei Polini, que acompanhou a reportagem, destacou a quase ausência de identificação de ambientes adaptados (exigência legal). "Mas o governo está no caminho, só não pode parar", disse a especialista em regularização de imóveis.

Dois dos princípios de um local adaptado é que o deficiente possa ter acesso a todos ambientes e autonomia para locomoção. Legislações federal, estadual e municipal exigem que prédios públicos já sejam adaptados.

OUTRO LADO

A Secretaria da Educação afirmou que fará novas intervenções para solucionar os problemas encontrados na acessibilidade das escolas.
"Vamos voltar e fazer o trabalho de novo. Se for falha de execução, acionaremos as empresas que fizeram o serviço", disse o chefe de gabinete da pasta, Fernando Padula. Segundo a Secretaria há também possibilidade de ter havido erros nos projetos feitos pelo governo.
A Secretaria da Educação afirmou que apresentou à Promotoria plano para quase triplicar o número de escolas adaptadas em dez anos. O plano prevê obras em 1.495 escolas, ao custo total de R$ 1,3 bilhão.

Carro Kenguru visa melhorar a mobilidade

O Kenguru é um veículo projetado para as pessoas que usam cadeira de rodas. O B-4220/VZ é um carro desenhado pela empresa Hungara REHAB LTD, que tem oferecido soluções as pessoas com deficiência desde 1915.
Este mini-carro elétrico permite apenas transportar um passageiro e não possui assento. A porta de acesso é na parte traseira, que ao abrí-la, aciona automaticamente uma rampa que permite a entrada com independência do condutor.
A cadeira de rodas fica encaixada e em posição adequada para operar os comandos do carro ou joystick.
Quando a chave é colocada na ignição a rampa é recolhida automaticamente e a porta traseira fecha e trava. O veículo não inicia o seu deslocamento, enquanto a cadeira não estiver na posição correta e com a porta devidamente travada.
Esse carro por seu design enxuto e funcional facilita o acesso do condutor a calçada, contribuindo para a autonomia da pessoa e mobilidade na cidade.